sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Olho na rua Sexo pra ganhar abraço

Luiz Gonzaga Capaverde
25 Fev 2010 - 10h02min
Marcelo rodava sem rumo pela cidade, passando das 2h. Tinha saído com amigos e feito uma mistura de bebidas que transformara seu fígado num repositório alcoólico digno dos melhores manuais de como não beber. Estava só e buscava coisa nenhuma, qualquer coisa que lhe preenchesse o resto de noite.

Quando passava pela Antônio Sales, viu uma mulher andando sozinha pela calçada. Freou bruscamente, estacionou e foi em direção aquele vulto feminino. Parou em frente dela. Seus olhos se olharam fixamente. Sem palavras. Só olho no olho. De repente a mulher se atirou sobre ele, abraçou-o fortemente e caiu num choro compulsivo. Depois de segundos de um abraço forte, onde os braços dela pareciam garras grudadas às costas dele, trocaram as primeiras palavras assim, grudados. Ela gemeu em soluços: "Eu estou muito só!". Atônito, ele afastou-a e olhando novamente nos olhos dela, disse: "Não está mais!". Abraçou-a e começou a levá-la no sentido do carro dele. "Meu carro está ali", disse ela apontando para uma caminhonetona preta. "Depois você pega". Levou-a para seu apartamento. Entraram e ela foi imediatamente tirando a roupa. Ele nem teve tempo de falar as costumeiras falas, tipo: queres uma água, uma Coca, uma cerveja? Foram para o quarto. E ali fizeram o sexo mais sexual, mais selvagem, desesperado, dolorido que dois seres solitários e agonizantes podiam fazer. Durante todo o tempo, ela dizia: "me abraça, me abraça". Terminada a batalha, ela vestiu-se, e, sem palavras, saiu, pegou o elevador e sumiu da vida dele. Nem tchau, nem telefone, nem "valeu", nem obrigado, nem nada.

Quando Marcelo me contou essa história, como se fosse algo fantástico, eu pensei: "tem nada de fantástico". É a solidão da cidade grande. É a solidão das pessoas que se entopem de relações superficiais, de ficadas, e que na verdade, por trás dessa pseudo liberdade, onde têm muitos, não têm ninguém. E me lembrei do depoimento de uma prostituta que disse que se prostituía não pelo dinheiro, mas para ser abraçada. E me lembrei da indiana Amma, que roda o mundo dando abraços. As pessoas fazem fila para serem abraçadas por ela. Amma já abraçou 20 milhões de pessoas no mundo todo, e quando esteve no Brasil, ano passado, 15 mil pessoas fizeram fila no Hotel Intercontinental, no Rio, para se aconchegarem nos seus braços. Santa carência! Quanta solidão! Quando uma repórter perguntou para Amma de que mais o mundo precisa, ela não vacilou na resposta:

"Amor e compaixão. A alma precisa tanto de amor quanto o corpo precisa de comida para crescer. O amor, por exemplo, pode chegar a nutrir muito mais um bebê do que o próprio leite. O que acontece hoje no mundo é que as pessoas passam muito mais tempo tensas do que em estado de felicidade. E deveria ser exatamente o contrário".

E me lembrei de um texto do Jabor (ou atribuído a ele na internet), onde ele fala das garotas lindas que partem pra balada, "com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, (mas que) chegam sozinhas e saem sozinhas" e dos "empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e (estão) sozinhos.Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos personal dance, incrível", diz ele, atônito.

Carlos Maltz conta no seu blog que seu consultório está entupido de mulheres que ficam, mas que se sentem solitárias. Ele classifica três tipos de relacionamentos: namoro, ficar e rolo. O que os caracteriza, "são os teores de comprometimento com a relação: o baixo, o baixíssimo e o quase inexistente, que seria uma espécie de 'Coca-Diet' dos relacionamentos".

Falando dos relacionamentos anteriores dessas mulheres ele comenta:

"Havia momentos, conflitos, negociações, resoluções de conflitos, sexo, que às vezes era bom, às vezes era ruim, e às vezes não rolava. Gozo, lágrimas, cobranças, baixarias, momentos sublimes… Eles saiam juntos para ir jantar, ir ao cinema, ir visitar os pais dela, os dele, a tia chata que está no hospital… Ele tinha que comprar um presente para ela no dia do aniversário dela, ela no dele… Dia dos namorados… Levar o cachorro para dar uma volta, dar uma dura no irmão menor dela, que não respeita ninguém… Um auxiliava o outro a estudar para o concurso, a prova da carteira de motorista… Enfim, algo cheio de altos e baixos, momentos bons e ruins, alegres e tristes, que eles iam vivendo juntos, compartilhando… Tipo 'Eduardo e Mônica'…".

Qual é a diferença? Maltz pergunta. E responde: “Bem, de toda aquela lista de coisas que eles faziam juntos, lá em cima, sobrou apenas o sexo, e sair, vez por outra para um jantar ou um cinema. Ou seja, tira-se fora o ônus da relação, e fica-se apenas com o bônus. Filé sem osso, peixe sem espinhas, aquelas saladas que já se compram prontinhas para ir á mesa, não precisa nem lavar… Empacotadinho, você nem suja as mãos… Genial, não?”

E se pergunta: "o que vai acontecer com essa geração de homens e mulheres, essa geração de menininhos e menininhas mimados que só querem comer a cobertura de chocolate do bolo? Menininhos e menininhas que quando encontram o recheio de ameixa, logo pegam outra fatia, para comer só o 'docinho'… O que espera essa geração de gente que foge da entrega e do amor, que nem o diabo foge da cruz? Essa gente que foge do compromisso, de decisão? Da escolha, do sacrifício, essa gente que foge da dor… E da vida… O que acabará por encontrar?".

Pois é... então pergunto eu: Nesse nosso mundo virtualizado, que tipo de relações estamos na real buscando? Com a palavra Marcelo e a moça que andava pela Antônio Sales, nossos dignos representantes. Um abraço pra você que me leu até aqui.

Luiz Gonzaga Capaverde é jornalista, professor universitário, mestre em Filosofia e escreve a coluna Olho na Rua às quintas-feiras no O POVO Online

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

TRÊS UTILIDADES QUE ESTÃO ESCONDIDAS NO SEU CELULAR

03 coisas que você nunca soube sobre seu celular. Será útil manter essas informações com você. Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência. Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida.

Veja o que ele pode fazer por você:

Emergência I
O número universal de emergência para celular é 112
Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente!

Emergência II *3370#
Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar, pressione as teclas: *3370#
Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta quase 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria.

Emergência III *#06#
Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06#
Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

VOTAÇÃO DA PEC 300 FOI ADIADA !!!

VOTAÇÃO DA PEC 300 FOI ADIADA !!!
Marcadores: PEC300
VOTAÇÃO DA PEC 300 FOI ADIADA !!!

ESSE AI É UM DOS PRINCIPAIS CULPADOS !!

Este ai em cima é o CB PMDF Patricio - Presidente da ANASPRA e Deputado Distrital.
Ironicamente Esse cidadão ai era para nos representar.
Mas nos traiu !!
Fez artimanhas para a nossa PEC não ser votada.
Para não prejudicar os PM do DF.
Policiais perderam suas vidas em caminho à Brasilia em busca da nossa dignidade.
Porém suas vidas não foram respeitadas.
Repudiamos esse "representante nacional dos praças".

Curso de Inglês


ACSMCE, preoculpada em preparar seus associados diante da grande empreitada que enfrentaemos no ano de 2014, onde o Estado do Ceará, sediará jogos da Copa do Mundo, consequentemente haverá um aumento na demanda de visitas de turista extrangeiros a capital cearenses, bem como a cidades litorâneas e as demais cidades turísticas do Ceará.
  Assim a ACSMCE entende, que qualificar os Policiais e Bombeiros Militares para receber bem os turistas que visitarem nosso Estado é uma das maneiras de valorizar os profissionais da segurança pública em especial seus associados. Uma dos maiores obstáculos que o Polícial e o Bombeiro Militar tem para recepcionar turistas extrangeiros é o desconehcimento do indioma falado pelos turistas em especial o inglês.
Assim, a ACSMCE firmou convênio com o Ministério do Turismo e a Fundação Roberto Marinho, onde obteve 500 (quinhentas) vagas para cursos da linguas (inglês), que serão feitos via internet, mediante exame seleção, com duração de 01 (um) ano, possibilitando assim, o Militar uma comodidade e facilidade para realizar seu curso de inglês sem sair de casa, em suas horas de folga, e gratuitamente.
Por isso, você que é Militar e sócio da associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará, compareça imediatamente a sede da sua entidade, Avenida Imperador número 1600, Centro e faça a solicitação de seu código de acesso e se inscreva para a realização de seu curso. Você pode ainda fazer a solicitação de seu código de acesso para a realização de seu curso através do e-mail cursos@acsce.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo Maiores informações através do fone 3231-2147 ou 8895.5470.
DIRETORIA.